Não sou apenas eu quem tem problemas na convivência deste mundo. Em conversa com parentes e amigos tenho identificado vários casos parecidos ou piores do que meus momentos mais tensos de lida social. Descobri que com meu sobrinho não tinha sido diferente e ele me relatou um fato sensacional, espetacular para não dizer troncho na sua festa de ABC...
Lembrava ele que sua comemoração tinha sido linda e maravilhosa... Dizia ele que a preparação da turma foi muito boa e que todos estavam apreensivos para ler os primeiros textos ao vivo e a cores para os pais... Um momento mágico não fosse a correria comum de preparação para a festa.
Sempre pequenos detalhes nos passam despercebidos!!!
Meu sobrinho conta que uma hora antes da ida ao evento ele tinha acabado de tomar banho e procurava o GEL para passar no cabelo. Ele com seus 6 anos se preparando como um executivo, terninho e tudo. Enfim, procura aqui, ali e tal e nada... Sua mãe prontamente disse: está aqui, pode passar... Ele passa aquela gosma e de pronto vão para a festa.
Os fatos acima eu não lembrava, mas logo que ele prosseguiu lembrei que os festejos transcorreram mais ou menos assim:
Na festa amigos se cumprimentando e se parabenizando pela realização. O meu sobrinho subiria para ler um pequeno texto. Na subida a professora olha para ele e o elogia, dá aquele cheiro no menino, passa a mão na cabeça e diz: lindo faça o que você sabe fazer de melhor.
Foi muito boa a apresentação. Terminada a leitura do texto, fomos para os comes e bebes e eis que uma professora chega com dois pacotes de 100 salgados cada e coloca em cima da mesa, a outra professora entrega 4 litros de coca-cola e diz: pronto, sirvam-se... Método expresso de servir pessoas, nada de garçom, vimos o povo numa voracidade grande, tinham bandejas que demoravam, cronometrado, 5 minutos para acabar... Vi uma mesa que deu até briga e era coxinha e pastelzinho para todo lado. Teve uma senhora que brigou pra levar o arranjo de flor de EVA com suporte de lata de leite ninho enrolado em papel laminado... PENSE NA LISEIRA!!!
Seguimos com o protocolo, terminamos o processo natural de uma festa e fomos para casa e eis que meu sobrinho cheira sua mão e diz: mamãe, minha mão está pura a chulé...
Todos atônitos pensam o que terá acontecido e eis que minha irmã reflete um pouco, procura na sua cabeça uma explicação. Afinal, o que ocorrera? Lembra então: O GEL!!!!...
Enfim, o GEL que ela havia passado na cabeça do menino era o do pé... Serviu para o fim, ninguém notou nada, mas com certeza deixou um monte de tia com mão de chulé e consequentemente o salgado do povo????
Ainda bem que a tia que nos serviu não tinha pego na cabeça de meu sobrinho. Ou seja, antes o cabelo do meu sobrinho com cheiro de chulé que os salgados que comemos.
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