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sexta-feira, 30 de maio de 2014

Mais um ABC para minha vida.

Não sou apenas eu quem tem problemas na convivência deste mundo. Em conversa com parentes e amigos tenho identificado vários casos parecidos ou piores do que meus momentos mais tensos de lida social. Descobri que com meu sobrinho não tinha sido diferente e ele me relatou um fato sensacional, espetacular para não dizer troncho na sua festa de ABC...

Lembrava ele que sua comemoração tinha sido linda e maravilhosa... Dizia ele que a preparação da turma foi muito boa e que todos estavam apreensivos para ler os primeiros textos ao vivo e a cores para os pais... Um momento mágico não fosse a correria comum de preparação para a festa.

Sempre pequenos detalhes nos passam despercebidos!!!

Meu sobrinho conta que uma hora antes da ida ao evento ele tinha acabado de tomar banho e procurava o GEL para passar no cabelo. Ele com seus 6 anos se preparando como um executivo, terninho e tudo. Enfim, procura aqui, ali e tal e nada... Sua mãe prontamente disse: está aqui, pode passar... Ele passa aquela gosma e de pronto vão para a festa.

Os fatos acima eu não lembrava, mas logo que ele prosseguiu lembrei que os festejos transcorreram mais ou menos assim:

Na festa amigos se cumprimentando e se parabenizando pela realização. O meu sobrinho subiria para ler um pequeno texto. Na subida a professora olha para ele e o elogia, dá aquele cheiro no menino, passa a mão na cabeça e diz: lindo faça o que você sabe fazer de melhor.

Foi muito boa a apresentação. Terminada a leitura do texto, fomos para os comes e bebes e eis que uma professora chega com dois pacotes de 100 salgados cada e coloca em cima da mesa, a outra professora entrega 4 litros de coca-cola e diz: pronto, sirvam-se...  Método expresso de servir pessoas, nada de garçom, vimos o povo numa voracidade grande, tinham bandejas que demoravam, cronometrado, 5 minutos para acabar... Vi uma mesa que deu até briga e era coxinha e pastelzinho para todo lado. Teve uma senhora que brigou pra levar o arranjo de flor de EVA com suporte de lata de leite ninho enrolado em papel laminado... PENSE NA LISEIRA!!!

Seguimos com o protocolo, terminamos o processo natural de uma festa e fomos para casa e eis que meu sobrinho cheira sua mão e diz: mamãe, minha mão está pura a chulé...

Todos atônitos pensam o que terá acontecido e eis que minha irmã reflete um pouco, procura na sua cabeça uma explicação. Afinal, o que ocorrera? Lembra então: O GEL!!!!...

Enfim, o GEL que ela havia passado na cabeça do menino era o do pé... Serviu para o fim, ninguém notou nada, mas com certeza deixou um monte de tia com mão de chulé e consequentemente o salgado do povo????

Ainda bem que a tia que nos serviu não tinha pego na cabeça de meu sobrinho. Ou seja, antes o cabelo do meu sobrinho com cheiro de chulé que os salgados que comemos.

domingo, 18 de maio de 2014

Remédios caseiros, tem para todo gosto...

Ainda guardamos resquícios de nossos ancestrais e temos muito a aprender com eles... No que tange aos tratamentos dos problemas de saúde nossos avós são um prato cheio de novidades que são de fato anteriores a criação da república e que nos faz pensar, para que ir a Farmácia.

Meu avô insistia em me dá soda limonada antártica quando eu ficava mal do estômago... Não sei se fazia efeito, só sei que tenho boas lembranças daquele trato...

Bem, em conversa com minha avó ela me descreveu inúmeros remédios caseiros que guardo em meu caderno de anotações. Alguns funcionaram de fato: mastruz com leite (quando estou cansado - é um santo remédio); chá de camomila ou de casca de maça (quando preciso relaxar e dormir tranquilo); chá de alho (para expectorar); chá de boldo (para melhorar a digestão); óleo de piqui (para dores nas juntas); etc e tal...

Mas não é só minha avó e avô, nem parentes e aderentes que possuem essas fórmulas que beiram a alquimia. Recentemente em viagem a trabalho conheci um senhor e naquela conversa, entramos em um papo sobre o poder dos remédios caseiros. Ele falando em virilidade e tal, relatou que tomou raspa de bico de pica-pau raspado com a língua do pirarucu seco, pois a língua do pirarucu parece uma serra... Depois do relato, eu ainda meio surpreso pensei cá comigo... Esse daí tem muita fé...

Enfim, cada qual com sua fórmula... Vocês lembram das suas? Eu tomo um Tilenol as vezes, mas vez por outra um chazinho é a melhor solução...

terça-feira, 13 de maio de 2014

O que aprendi em um ano de vida de minha filha...

Dizem que o ano passa rápido... Não é bem assim.... Principalmente, quando se tem muito a aprender e posso dizer que de maio de 2013 a maio de 2014 foi sensacional... Nesse ano, atípico aprendi várias coisas que relato aqui em um poema singelo para minha filha. Nele penso como poetas antigos já diziam: Viver é necessário e redescobri o ato de viver...

O que o dinheiro não paga... 

Antes de você nascer tudo tinha um valor monetário.
Existia uma escala onde um fogão valia alguns reais e um carro um tanto mais.
Mas eis que você chega e me ensina sorrindo que nada tem valor monetário, mas sentimental.

Você me ensinou que tem que ter paciência.
Você me ensinou que dormir a noite não importa e sim te dar carinho e atenção, pois só interessa que você esteja bem.
Você me ensinou que tem toda uma ciência em trocar fraldas, e conclui, forçosamente, em meio aos inúmeros números uns e dois deste ano que coisas simples não são tão simples assim.
Você me ensinou que um banho reanima, mas que dar banho em você reanima muito mais.
Você me ensinou que a mamãe é um super-herói cotidiano que te salva e me salva todos os dias.
Você me ensinou que a embalagem do presente tem muito valor, pois nela esta a essência do ato de presentear e não no presente em si, afinal virão outros, mas a embalagem é única.
Você me ensinou que se você sente uma dor, então me desespero, porque não sei o que fazer e ai surge a certeza que não sei de nada, mas que a mamãe sabe.
Você me ensinou, todos os dias, que não importa quão desgraçadamente foi o dia de trabalho, existe um porque de eu sair para trabalhar todos os dias e este porque é maior do que as desgraças que o mundo nos põe.
Você me ensinou que um sorriso sincero traz muita felicidade, isso quando chego em casa e sou recepcionado com uma boca aberta e serelepe, banguela e alegre.
Você me ensinou que se aprende cada dia um pouco e que eu tenho muito a aprender além do que formalmente procurei saber.
Você me ensinou que nos poluímos durante a vida e que devemos retornar a infância e olhar para nossos pequenos para encontrar o que importa na vida.
Você me ensinou que borboletas são borboletas e são lindas.
Você me ensinou que tenho que ter cuidados especiais com você, mas que você tem muito mais cuidado comigo mesmo que seja me mordendo ou me batendo no rosto.
Você me ensinou a rir de qualquer coisa, mais do que já ria, porque tudo tem algo de bom e rir faz muito, mas muito bem, seja do que for.
Você me ensinou, me ensina e me ensinará muito, mas muito mais...

Mas o que você mais me ensinou foi que o valor das coisas está no que elas nos trazem de emoção... E como na propaganda: Isso não tem preço...

Obrigado pelo me primeiro ano mais emocionante da minha vida filha... Que venham mais e mais aprendizados. Te amo muito....

segunda-feira, 12 de maio de 2014

Faz tanto tempo que não escrevo...

Bem amigos,

Como diria o amigo João Grilo: O poço secou... Afinal, faz tanto tempo que não escrevo...

Será?

Penso, penso e nada sai dessa cabecinha?

Não meus amigos... Tem muito a escrever ainda, entretanto, falta é tempo... Muitas histórias novas estão por vir, deixem só eu organizar meu tempo que irei lhes contar sobre as mandingas do interior, a viagem a Paraíba, a peleja do peixe com um engenheiro naval entre outras... Aguardem, porque logo, logo estarei de volta.

Aguardem e confiem...

Abraços,