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segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Meu Brasil e o Pacto da Mediocridade...

Vendo a campanha eleitoral me encontrei na reflexão que costumava a fazer desde os idos de 1994. Aquela época eu me questionava sobre o fato de que muitos dos meus amigos de escola aceitavam o fingimento descabido de professores de fingir que ensinavam e eles fingirem, costumeiramente, que aprendiam... Pensava eu que a fase passaria, mas descobri que ela continuaria na Faculdade e até mesmo no Trabalho...

Na Faculdade escrevi até uma matéria para o jornalzinho do curso que me restou um esporro do coordenador... Ele fingindo que eu iria parar de falar a verdade e eu fingindo que ele tinha razão.

Passado mais de dez anos daquele episódio na faculdade, a verdade é que vendo a campanha eleitoral tenho certeza que quanto mais fingimos aceitar a mentira dos candidatos e eles mais fingem dizer a verdade, imagino mais nossa nação encrustada no pacto maldito da mediocridade...

E este círculo continuará até não querermos mais fingir...

Acorda povo!!!!

domingo, 24 de agosto de 2014

E o trem segue em frente...

Meio dia chegou.
A fome apertou.
Agente parou.
E a hora de almoçar estava ali a nos esperar.

Em meio a fome de uma manhã em um trem.
Com aquele balanço...
Com aquele apito...
E o solapar a dizer:
pacatá, pacatá, pacatá...

Paramos a viagem...
Fomos lá comer.
A máxima toca para não esquecermos a felicidade frente a fome...

Esse almoço não enche o papo de um cibiti com farti.
Mas a conversa faz de nós muito feliz...
E assim retornamos a viagem...

Seguindo em frente:
Pacatá, pacatá, pacatá...

segunda-feira, 4 de agosto de 2014

E a viagem chega

Já faz tempo.

Alguns dias me separam daquele momento triste e sentimental.

Não lembro mais como agir, afinal, faz tannnnnnnnto tempo (uma férias de vida).

Enfim, me afugento um pouco do momento indo ao banheiro me refrescar.

Olho de "banda" e vejo a luz se ascender, será o sol ou alguém em um apartamento próximo na mesma situação que a minha, aguardando apreensivamente a hora de ir?

Volto ao meu quarto, visto o que há de mais medíocre na existência humana (meu terno e gravata), pego a mala e sigo em frente, bebo um copo d'água, aliás, dois; retorno ao quarto e suspiro; olho para a cama lá estão os três: minha esposa, filha e o pequeno ainda embalado no ventre da mãe; suspiro novamente, aproximo meu rosto deles e os beijo, apago a luz e sigo para o destino...

Trabalhar até que o fim do dia chegue e eu retorne a casa e encontre-os alegres.

Suspiro novamente, agradeço a Deus pelo dia e peço pelo retorno. O dia vai ser longo, a saudade já bate.

Tchau amores, até mais tarde!