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quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Retorno a minha casa

Nessa vida, como diz em meu estado de origem, eu só me lasco. Ontem chegando de viagem, com um sono amuado, eis que na hora do pouso tomo um susto da porra. Olho para o lado e o piloto do avião desceu de um supetão que se eu não tivesse de cinto de segurança tinha quebrado o quengo. Em meio a situação acordei, vi o avião meio de banda e quase gritei como se estivesse no Paranjana (saudoso ônibus fortalezense):

- Tu não está carregando jumento não motorista (Piloto).

Me contive, mas então lembrei de uma história que se passou comigo, pois no primeiro retorno de avião para casa, em uma viagem altamente internacional que fiz, minha família foi me buscar no aeroporto com uma vontade excepcional que me emociona até de contar.

Pegaram um amigo para ir junto com eles para me recepcionar no aeroporto de Fortaleza e ao chegar lá, me deparei com uma galera... Dois carros e tal.

Eu, um ano nos states, olho para galera e super feliz converso com todos e os cumprimento como se tivesse passado séculos sem vê-los.

Descemos ao estacionamento arrumamos as malas em todos os carros e então começamos a adentrar aos carros. Eu deixo todos entrarem e me deparo com a certeza que eu imaginava, mas não queria acreditar:

- Eu não cabia em nenhum dos carros. Ou eu ia e outro ficava ou eles iam e eu ficava.

Decisão, cruel depois de mais ou menos 18 horas de viagem. Qual foi?

Deixei todos irem embora nos carros, com as malas e eu e meu amigo fomos de ônibus conversando sobre o mundo, passando no terminal da Parangaba e rindo muito da situação.

Na outra viagem que fiz, minha família aprendeu e deixou uma vaga para eu voltar de carro para casa, mas não fazia mal se esquecessem, pois a vinda de ônibus na primeira oportunidade, foi espetacular.

Um comentário:

  1. É isso o que nos faz valorizar os momentos da vida. Recordar.
    Iguais a esse, em termos de recordação, certamente existem muitos mais.
    Haja audiência em blog para "ouvir" todos os causos.
    Não se assuste tanto. O que tiver de ser, será.
    Um grande abraço.

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