Entranhados na memória como tatuagens que precisam de "coverapes" os coisas ruins não somem. Elas são cobertas aqui e ali por felicidades, por outros momentos ruins, mas não somem, estão marcadas embaixo da "coverape".
Passam, mas não passam.
Repousam em algum lugar e são ativadas no futuro.
E o nosso futuro será lembrar de alguns meses de 2020. Haverá "coverapes" feitas por negligencia de deixar as coisas acontecerem, de ficar recluso aos absurdos in-"humanos" e de achar que democracia se faz sem embates de ideias e argumentos.
Passam, mas não passam.
Repousam em algum lugar e são ativadas no futuro.
Ecoa no mundo uma irracionalidade pra lá de idiota. Não há eleitos com poder de fazer o que quer. Por definição ele foi eleito para fazer o que é coletivo, não individual.
A tatuagem destes momentos precisará bem mais que uma "coverape", talvez a amputação do órgão onde ela repousa. Porém, será lembrada, porque não há coisa pior do que esquecer o que é inesquecível.
Não passará, a tatuagem estará lá debaixo coberta pela "coverape" da insanidade coletiva.
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