Conversávamos um amigo e eu sobre a vida.
Ele feliz porque seu neto era esperto, pois o mesmo havia dito que tudo que era do seu avô seria dele quando o pai de seu pai morresse.
Eu cá com meus botões pensei: esse menino é muito é do mafioso, já está contando com a morte do velho.
Mas nem todo sertão é igual e de repente o menino era esperto mesmo...
Só não mais que outro amigo meu que a conversa fez-me recordar de passagens felizes que tive com ele e geram boas gargalhadas quando me lembro que meu camarada reclamara whisky 18 anos que lhe ofereci, pois o servi em um copo americano. O mesmo, super requintado, disse que whisky daquele naipe deveria ser servido em um copo próprio com bordas finas para sentir o sabor e a sensação daquela experiência.
Eu de pronto mandei-o se lascar, afinal nossa amizade assim me permitia.
Em outro dia, mudei de bebida, passei a tomar um vinho francês com os amigos e o meu colega estava conosco quando decidi trazer um talho de queijo coalho para beber com o tinto... Tal medida deixou meu requintado colega catatônico... Afinal, seria uma heresia tal combinação, vinhos franceses combinam com queijos roquefort, camembert, etc... Mas eu não gosto de queijo apodrecido e o gostinho do queijinho coalho é muito mais saboroso... Não?
Enfim, de mafioso a requintados, todos temos lições a aprender com os amigos...
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