Relatei na última postagem minha chegada a Batoque com o encontro com Dona Ieda, entretanto, deixei para um próximo relato o desfecho da história.
Após nosso jantar regado a coxinhas e sopa de carne a la Batoque retornamos a Dona Ieda para pedir que preparasse nosso almoço do domingo. Ela, daquele jeito que contei no post: Dia internacional das mulheres e a Sra. Ieda., nos falou:
Pode dizer que eu decoro.
Minha irmã ficou meio desconfiada, afinal ela estava bem alegre... Se é que me entendem... e perguntou:
A Sra. irá lembrar do pedido?
Então ela solta a máxima: Menina, eu sou um computador... Pode dizer que eu não esqueço é de nada.
Da forma como ela disse aquilo tivemos a certeza que era melhor passar antes da ida a praia do domingo para confirmar o pedido, então fomos dormir e de manhã procuramos Dona Ieda.
Chegando no restaurante encontramos ela sentada na sua mesa bebendo um cafezinho e então perguntamos se ela preparava um almoço naquele dia, ela prontamente disse que sim e perguntou o que queríamos. Falamos: Um peixinho assado sai? E ela diz:
Ela olha para o fugareiro que estava do lado e disse, peixe assado eu não faço nem pra mim, vou fazer para vocês?
Eu percebi que havíamos confundido e dito assado quando queríamos frito e ela, por sua vez, tinha pensado
que queríamos peixe assado na brasa. Corrigimos o mal entendido e prosseguimos com o pedido.
Dona Ieda, dá para ser um peixe frito e outro cozido?
Ela diz, o cozido dá não porque o homem do cheiro-verde já passou, nós não compramos o cheiro-verde e vocês sabem que peixe cozido sem cheiro verde não tem sabor...
O Seu Roxinol chegou e disse: pode deixar mulher que eu compro o cheiro-verde.
Como não queríamos complicar decidimos pedir dois peixes fritos.
Enfim, fomos a praia retornamos entorno de 13h, ela fez um peixe espetacular e ainda comemos de sobremesa uma melancia do sítio deles...
Pense numa felicidade, tirando as moscas que chegaram no final da refeição, tudo correu muito bem e saímos de lá satisfeitos e felizes...
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